Cllu’ah o mal a me vigiar, conto baseado em lovecraft.

Cllu’ah o mal a me vigiar

Uma noite tenebrosa

Uma Chuva Vigorosa

Olho Para a vidraça e vejo

Uma criatura asquerosa

Forma Hominídea, crânio de bode, os orifícios ainda com restos de carne e com o olhos do animal, um semblante de morte, não sentia medo, eu sentia que ele era o medo. E desse dia em diante meus passos começaram a o guiar.

Com isso ao meu calcanhar

A loucura começou a me guiar

Pois ao momento que a razão começa a me levar

Ele esta lá para me atormentar.

Cllu’ah é seu nome, com seu corpo andrógeno com uma roupa, capa grande vermelha, uma aura amarela podre em torno uma nevoa negra.

A cada dia que passa a insanidade a me buscar, pois ao acordar toda manha, ele em pé a me vigiar, seu rosto grotesco que minha alma se atormenta e meu corpo se treme, e minha voz que quer gritar não consegue porque o medo esta a me vigiar. Não sinto medo eu o vejo.

Todos à minha volta tentam me ajudar

Acabou a mim em um hospital me internar

E fico preso num quarto com ele no canto a me vigiar

Para poder escapar somente olhando para o chão,

Ou para o teto focar

Porque em razão eu para ele olhar

A Insanidade vem me buscar

Não sei se a insanidade é ruim, porque ao voltar à razão o medo volta a me vigiar.

Sento no canto do quarto e olho para parede, e no meu desespero e soluços tento recobrar o juízo e entender porque aquilo sempre a me olhar, maldito dom de o medo ver ou é ele que tem o dom de me vigiar.

Num dia acordei e ele não mas estava lá.

Dia feliz, alegria, a minha sorte acabara de virar.

Mal eu sabia que pior iria ficar

Porque ao sair do hospital depois que o tratamento terminara, andei uns metros em direção ao carro que me esperava e olhei no banco de traz ele sentado esperava, no desespero eu corri para a esquina movimentada, com pessoas no ponto do ônibus, e para a minha angustia além do meu medo que no carro me esperava eu via que o medo das outras pessoas estavam a me vigiar.

Parados estáticos ali a me observar

Como posso nesse mundo querer voltar

Não consigo com meu medo lidar

Imagine com o dos outros a me vigiar.