Quando entramos em contato com alguma referência —tudo que nos chama atenção, que interage com nossos sentidos— devemos observar além do sentido racional daquilo — uma cadeira, é uma música, é um jogo— qual emoção nós atribuímos àquela referência.
Nossa inteligência emocional é responsável por gostarmos, queremos ou nos motivamos a fazer algo, pois, ela define a emoção associada a referência, a cor das coisas. Se não cuidarmos das nossas emoções, deixarmos que outros definam emocionalmente as coisas para nós, a cor de tudo ficará cinza.
O outro vai querer contaminar nossa inteligência emocional com suas definições tóxicas, cabe a nós discernimos essa tentativa e coibirmos. Ai está a toxicidade real e a manipulação por si só.
Ao gostarmos de algo, o outro, geralmente inveja, vai tentar colocar sentidos tóxicos ao nosso sentimento. “Gosto de tal música” — “nossa isso é muito ruim, você tem muito mau gosto”. Observe que, mesmo simples, o tóxico vai tentar fazer você sentir vergonha daquilo que gosta.
Essa manipulação do nosso emocional é para que criamos um ideal negativo, uma projeção tóxica daquilo que nos é referência. Isso pode ser leve, uma ação tóxica contra seu gosto musical e pode ser uma ação contra sua vontade de viver, associando os seus fracassos com uma emoção muito negativa contra si mesmo.
O tóxico quando entra, tem o poder destrutivo o bastante para te matar. A toxicidade pode ser indireta, uma pessoa já contaminada vai demonstrar seus sentimentos corrompidos e você por empatia e inconsciência daquilo, aceita. Cuidado com os discursos negativos.
A construção de um ideal tóxico, emoção negativa sobre algo, é a fundação da depressão, ansiedade e pode evoluir para síndrome do pânico até o suicídio. Nunca deixe que definam seus sentimentos e nunca deixe que, por empatia, concordar com discursos tóxicos contra si mesmo.
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